A importância do RH

Fazendo uma referência ao capítulo 13 que fala de Recursos Humanos e de direção gostaria de compartilhar com vocês um assunto referente à uma palestra que assisti semana passada na ESPM no Ciclo de Agências.

Por acaso durante a palestra ocorrida na terça-feira dia 12/05 enquanto falavam sobre a agência e seu processo de seleção de estagiários, a 141 Soho Square explicou porque ela é inovadora e a importância de uma agência possuir um RH.

A 141 mostrou como o RH influencia na agência, desde a seleção que é bem inovadora na qual o candidato entra cria um perfil e entra no blog do processo seletivo postando curiosidades sobre sua vida e o seu perfil é avaliado de acordo com aquilo que a agência está procurando. Segundo a diretora de RH o que eles querem são pessoas interessantes e comprometidas.

Além de controlar o processo seletivo o Rh também administra os funcionários promovendo massagem às quartas-feiras para relaxamento, balões são colocados no computador do funcionário que faz aniversário quando chega essa data, e acima de tudo essa área na agência ajuda a traçar o futuro destes que tanto trabalham dentro da Soho através do plano de carreira no qual também há uma indicação daquilo que deve ser cobrado deles em cada fase de sua carreira. Por exemplo, um estagiário de atendimento tem algumas atividades que deve saber porém em um nível menos que o diretor de atendimento como habilidade de negociação, isso vai evoluindo em termos de cobrança ao longo do tempo em que este fica na agência.

É interessante ver como as agência vem evoluindo também e cada vez mais tratam o que fazem como um negócio sério e que deve ser respeitado. Esse é o futuro completaram na palestra, uma agência que não tiver RH não saberá ter controle e administrar o relacionamento com os funcionários, vira tudo uma bagunça. Vamos ver no que isso vai dar porque só o tempo irá nos dizer, mas a tendência é essa ao que tudo indica.

Se quiserem mais informações ou estiverem interessados no processo seletivo da 141 Soho entrem no site:
http://www.the141sohosquarejournal.com.br/

fonte: Palestra com a 141 Soho Square na ESPM

Frase do Mês - Maio

Bom pessoal a nossa frase do mês de Maio que é o último mês de postagem está aqui e pertence ao famoso físico e acima de tudo inovador Albert Einstein. Vale a pena ler e refletir sobre o significado dela:
"PROCURE SER UMA PESSOA DE VALOR, EM VEZ DE PROCURAR SER UMA PESSOA DE SUCESSO.O SUCESSO É SÓ CONSEQUÊNCIA"
Albert Einstein.
Albert Einstein , nascido em Ulm em 14 de março de 1879 foi um físico alemão radicado nos Estados Unidos. Ele tornou-se mais conhecido devido ao desenvolvimento da teoria da relatividade. Ganhou o Prêmio Nobel de Física em 1921 pela correta explicação do efeito fotoelétrico, prêmio este que só foi anunciado em 1922. O seu trabalho teórico possibilitou o desenvolvimento da energia atômica, apesar de não prever tal possibilidade.
Nos seus últimos anos de vida sua fama excedeu a de qualquer outro cientista na
cultura popular: Einstein" tornou-se um sinônimo de gênio e um ícone da
cultura mundial. Para ser idéia foi eleito pela revista Times como a "Pessoa do Século" e a sua face é uma das mais conhecidas em todo o mundo. Em 2005 celebrou-se o Ano Internacional
da Física, em comemoração aos 100 anos do chamado ano miraculoso de Einstein, em
que este publicou quatro dos mais importantes artigos científicos da física do século XX.

O que fazer para ser uma empresa do futuro e de futuro.

Olá, hoje vamos mostrar a vocês algumas dicas de como ser uma empresa do futuro e de futuro. Para contextualizar, o que queremos é fazer uma referência ao capítulo 9 que fala de planejamento e tomada de decisão, pois é imprescindível lembrarmos sempre que o melhor jeito de um negócio ser bem sucedido é através do planejamento constante das decisões e ações que serão tomadas. Porém não é só isso que faz o sucesso do negócio. A seguir estão algumas dicas que complementam a idéia de planejamento e que ajudam a mostrar como levar uma idéia à frente e como pensar à frente dos outros também:

Seja Paciente
O tempo para assimilação da inovação e da antecipação de tendências é mais lento do que o esperado.

Cultive a Persistência
Ideias realmente diferentes e pioneiras recebem muitos "nãos" antes de receber um "sim". É preciso ser persistente, muitas vezes teimoso, esbanjar autoconfiança e acreditar na própria ideia para evitar que as respostas negativas minem sua determinação e o próprio negócio.

Escolha o Momento Ideal
É preciso saber a hora certa de desistir. Muitos negócios considerados do futuro não foram adiante porque chegaram no momento errado. Seja realista na hora de analisar o mercado, as chances de demanda e as necessidades do consumidor para se antecipar demais e ser ignorado.

Pratique o Erro
Errar faz parte do processo de desenvolvimento de uma ideia ou produto. É preciso saber tolerar os tropeços e encará-los como um aprendizado.


Dose suas Expectativas
Saiba qual é o seu parâmetro de sucesso. Se a sua expectativa é estourar no mercado rapidamente, aprenda a lidar com as frustrações. O caminho é longo, não tem espaço para imediatismos. Ser bem-sucedido em cada uma das etapas do caminho é o significado do sucesso.

Busque Apoio
Ninguém trabalha sozinho, principalmente quando é inovador e busca abrir novos mercados. A ordem é se articular com outras organizações. Na prática, o problema para alcançar o sucesso não é ser pequeno, é estar sozinho.

Trace Metas
É importante definir táticas de crescimento nos primeiros anos com propostas e objetivos bem definidos. Embora seja difícil desenhar o futuro quando não se tem um histórico para se comparar, é preciso ter um norte para se guiar. É aqui que entra o planejamento citado no começo do texto.

Gere Resultados
Um negócio de futuro só terá vida longa se gerar recursos no presente. Não adianta inventar um produto a cada dia. É preciso fazer com que o resultado de uma inovação permita seu aperfeiçoamento ou criação de outra novidade.

Divida sua paixão
O ser humano é resistente a mudanças por natureza. Para quebrar paradigmas é preciso ter um grande poder de persuasão para contagiar o outro com a própria paixão. Quando a equipe compra a ideia, as chances de dar certo são maiores.

Fonte: Revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

Responsabilidade Social - cases de sucesso

Olá pessoal, trazemos para vocês aqui uma discussão muito importante referente à responsabilidade social fazendo referência ao capítulo 5 do livro "Administração".

É interessante perceber que empresas cada vez mais vem mudando seus hábitos seja por pressão daqueles que desejam um comportamento socialmente responsável das mesmas, seja para mostrar que cumprem as leis e não receberem multas ou até mesmo para realmente lutar por uma causa sócio-ambiental, sendo esta última uma evolução muito grande nas empresas.

Segundo o modelo dos tons de verde corporativo citado no livro, existem 4 abordagens diferentes. São elas:

  • Abordagem Legal - Satisfazer os requisitos legais a respeito da conservação ambiental;

  • Abordagem de Mercado- Consciência e sensibilidade para com questões ambientais para responder aos clientes;

  • Abordagem do Stakeholder- A empresa respondem à questões ambientais considerando os interesses múltiplos dos stakeholders, como clientes, a comunidade local, parceiros comerciais;

  • Abordagem ativista- Essa é a evolução citada aqui nesse texto no comportamento das empresas. É quando a empresa atua ativamente conservando o meio-ambiente e lutando por uma causa por conta própria.
Esse é um assunto bem interessante, avaliar o comportamento de empresas em relação à seu engajamento em questões sócio-ambientais. Só para adiantar levaremos a vocês hoje um case do Grupo Santander, dono de bancos como o Banespa e o Banco Santander. Existe no Santander uma área de responsabilidade social que se apóia em 2 pilares, a sustentabilidade e o investimento social. Portanto, o Santander apóia projetos sociais realizando parcerias com entidades, além de estimular o comportamento socialmente responsável em seus funcionários com programas como o Coleta Seletiva que visa estimular a reciclagem, e em seus fornecedores criando cláusulas no contrato com eles que incentive que não contratem crianças com menos de 18 anos para trabalhar em condições insalúbres evitando assim o trabalho infantil.

Bom, o resto é melhor vocês verem hoje porque senão perde a graça. Fica aqui também um site com uma lista de cases de sucesso para você que tiver interesse em pesquisar mais sobre o assunto:

http://alfredopassos.wordpress.com/2008/10/31/exame-premiou-as-20-empresas-modelo-em-acoes-sustentaveis-neste-ano/

fonte: www.santander.com.br/social
http://alfredopassos.wordpress.com/2008/10/31/exame-premiou-as-20-empresas-%20modelo-em-acoes-sustentaveis-neste-ano/

O Empreendedor Cazé Peçanha


Lembrando agora um pouco de nosso capítulo 6 do livro "Administração" que fala do empreendedor e de te ruma vantagem competitiva com uma idéia que seja inovadora e assumir um comportamento empreendedor levando adiante essa mesma idéia sem desistir dela e considerando todos os fatores sejam eles legais (quem é responsável pelo negócio e que leis o influenciam), economicos (com que dinheiro o negócio será aberto), entre outros, trazemos aqui um case de sucesso sobre Cazé Peçanha.

Depois de ter provado a vida de camelô em Hong Kong e de ter sido dono de uma barraquinha de crepes em São Paulo, Cazé, apresentador de TV, tomou gosto pela vida de empreendedor.

Cazé teve a ideia de criar uma versão de voz para o Twitter, enquanto estava dedilhando no teclado de seu computador. Imaginou como seria se os usuários pudessem fazer postagens de voz no serviço de miniblogs. Nasceu aí o Gengibre. A nova empresa já conquistou o patrocínio da operadora Claro e possui planos de desembarcar nos EUA o quanto antes.

O apresentador e seu sócio, Rodolfo Sikora, fizeram questão de garantir um funcionamento simples e eficaz do serviço: o usuário se cadastra no site do Gengibre e grava sua voz através de um microfone acoplado ao seu computador ou um telefone. Essa nova possibilidade de postagem, junto à sua capacidade de ser simples e rápida, fez com que o Gengibre, sem qualquer divulgação, obtivesse o número de 15 mil usuários no primeiro trimestre do ano, além de 200 mil visitantes únicos por mês. Isso certamente exibe um enorme potencial de crescimento da empresa, que começou suas operações apenas neste ano.

Em função do sucesso da ideia, Cazé garante que o serviço logo poderá ser utilizado por usuários de outros países, pois novas versões em espanhol e inglês serão lançadas próximos meses. A previsão de crescimento do Gengibre até o final de 2009 é de, pelo menos, 300%. Cazé diz que vai conquistar o mundo.

Pensando à distância

Sonhar alto não é bem um problema, todos fazemos isso. Pensar adiante é talvez uma das coisas que diferenciem aqueles que criam hoje coisas que serão lembradas no futuro daqueles que se acomodam e ficam rodando em círculos.
Fazendo referência ao capítulo 6 do livro "Administração" principalmente que fala do empreendedor e suas características, mas também de capítulos estudados posteriormente como o 9 que fala de planejamento e o 20 que fala de controle, trago à vocês um case de sucesso.

Fiquei sabendo essa história através do próprio empreendedor em uma palestra que assisti dele. Esta pessoa á nada mais nada menos que o famoso desenhista e criador da Turma da Mônica, Maurício de Souza.

Maurício nasceu no interior, em Santa Izabel, em 1935. Desde criança foi um garoto criativo, lia vários livros, inclusive muitos por dia. Durante a infância desenvolveu sua habilidade de desenho e de criar histórias.

Já adolescente Maurício montou uma pasta com seus desenhos e queria ser cartunista em São Paulo. Procurou então emprego em jornais, e não conseguiu nada. Um dia ele foi na Folha de São Paulo para mostrar sua pasta e não lhe deram o emprego. enquanto saía aos prantos uma das pessoas que trabalhava lá perguntou.
-Menino, por que você chora?
E ele respondeu que não fora aceito e queria muito ser cartunista. O jornalista então disse a ele que se quisesse isso era mais fácil conseguir outro cargo ali e depois lá dentro trocar para o que queria.

Foi o que ele fez, por ler muito e ser bom em literatura e gramática ele tornou-se aquele que corrige os textos para que sejam publicados. Depois tornou-se repórter investigativo por um tempo. E finalmente um tempo depois veio a oportunidade, a vaga para cartunista que ele aceitou.
Ele começou com uma tirinha do Bidu no jornal. Depois conforme o tempo passava ele foi pegando mais tirinhas para fazer e surgiram vários personagens.

Maurício sendo muito esperto traçou um planejamento do que era legal, fez uma pizza (gráfico) com todos os gêneros que as pessoas gostam e para cada um criou personagens par abaterem de frente com os populares do gênero, por exemplo, para terror criou Penadinho para bater de frente com o Gasparzinho, o Astronauta para ficção científica, o Piteco para pré-história, e assim por diante.

Em 1987 ele começou a ilustrar n Estado de São Paulo saindo da Folha.

Uma coisa que ele sempre teve foi a visão de que poderia fazer sucesso através do planejamento e controle de suas ações. Conforme ele precisava de mais dinheiro aceitava fazer mais tirinhas no jornal e para cada nova tirinha começou a precisar de mais ajuda, ou seja mais funcionários. E com o tempo isso aumentou tanto que o único jeito foi criar uma grande empresa, a Maurício de Souza Produções.

Hoje Maurício é dono de um império, com vários funcionários como redatores, desenhistas, entre profissionais das mais variadas áreas. Além de ser o responsável pelas revistinhas e produtos da Turma da Mônica e o novo mangá Turma da Mõnica Jovem que pega um público diferente, não só as crianças, mas também os jovens.

Muito contente ele exibiu seus planos para o futuro e já pensa grande novamente, disse que estava fechando contrato com mais alguns países para distribuir as revistinhas que já são famosas em diversos países, falou também na importância de mandar os criadores das historinhas morarem em diferentes lugares evitando a alienação que estava começando a ocorrer sendo que como ele disse todos ficavam dentro do estúdio, no mesmo lugar, vivendo as mesmas coisas e era hora de estimular a criatividade. O controle deles é feito através de reuniões semanais e pela avaliação do que é criado feita por Maurício que utiliza seu BlackBerry.

Além disso ele falou na importância do 3D que vem aí para ficar e comentou ter mandado todos os desenhistas aprenderem isso e já desenvolve a Turma da Mônica em 3D que deve estar em breve na televisão.

Como ele mesmo disse a Disney que se cuide. Se depender de Maurício esse negócio vai cada vez mais longe. Analisando esse case então podemos concluir que é muito importante pensar adiante, pois podemos fazer a diferença. Comece hoje para melhorar e ter feito algo no futuro, isso é o lema desse texto.

fonte: Palestra com Maurício de Souza na ESPM em 2009.

Estrutura organizacional em empresas familiares

Após a leitura do capítulo 10 do livro Administração e a matéria vista em aula achei o a discussão a respeito da estrutura organizacional em uma empresa familiar, como aquela vista em aula que tinha uma família assumindo a maioria dos cargos e precisávamos arrumar a estrutura.

Foi então que resolvi dar uma pesquisada na internet e achei coisas muito interessantes.

Primeiramente encontrei uma discussão sobre empresas familiares: sucesso ou fracasso? Essa é a pergunta que o texto fazia, e ele dizia que há diversas empresas no mercado adotando a política de manter em seus quadros parentes como pais, irmãos, filhos e netos, retendo o controle, de geração em geração, nas mãos dos seus, mas muitas vezes utilizando pessoas sem o perfil ou despreparadas para os cargos de direção e liderança que ocupam. E a conclusão disso são maus resultados e lucros pouco animadores.

É difícil administrar uma empresa familiar, e para você ver como isso pode ser complicado pense na seguinte situação:

Você convive bem com seu irmão ou irmã? E com seus pais? Quando vocês se desentendem conseguem resolver tudo ou o gênio de todos é tão forte que muitas vezes torna-se difícil de entrar em um concenso?

Apesar disso sabemos que existem casos de negócios familiares bem sucedidos, mas para que isso ocorra é preciso tomar alguns cuidados.O texto fala ainda que o empresário que adotar esse modelo familiar deverá prestar atenção a alguns tópicos muito importantes. São eles:

1. Não permitir que se misturem questões e interesses pessoais com os assuntos profissionais. Principalmente aqueles que envolvem brigas, intrigas e preferências entre os familiares, que fatalmente irão interferir no ambiente de trabalho, gerando animosidade, desmotivação e até mesmo inimigos dentro da organização. O que, além de tudo, poderá resultar na divisão da empresa em vários comandos rivais;

2. Jamais privilegiar alguém em detrimento de outro, apenas porque aquele alguém é da família. É preciso muita luta, transparência, comprometimento e capacidade administrativa para merecer uma promoção. Todos devem ser tratados por igual, recebendo as mesmas recompensas ou punições;

3. Não permitir em hipótese alguma confusões entre finanças da empresa e finanças pessoais, em todos os níveis da organização. Pode virar rotina e chegar a uma situação incontrolável;

4. É preciso ficar atento para os pareceres dos consultores, dos sucessores e de outras pessoas com cargo de direção ou que pelo menos façam parte do conselho de administração, sem pertencerem à família, pois opiniões despojadas de outros interesses são as mais claras e devem ser sempre bem-vindas;

5. Impor a obrigatoriedade de condutas e comportamentos condizentes com a ética da moral e dos bons costumes. Pessoas gananciosas e prepotentes, da família ou não, que tem o hábito de utilizar méritos de outras, apoderando-se da autoria de uma boa idéia ou de um trabalho bem executado, por exemplo, ou de pisar nos colegas para atingir seus objetivos profissionais não devem jamais ser mantidas entre aqueles que lutam com muita competência e dedicação na busca por uma promoção;

6. Aceitar o fato de que, numa empresa tipicamente familiar, seja por deficiência técnica, por doença, por razões particulares ou por outro impedimento qualquer, pessoas que hoje ocupam cargos estratégicos, algum dia poderão não estar lá e também não existirem sucessores à altura dentro da família. Isso quer dizer que, com o decorrer do tempo, a empresa pode precisar de reforços fora da família e, assim, ocorrerá um grande problema na identidade de sua estrutura familiar. Portanto é necessário que os administradores estejam precavidos e sejam observadores a fim de identificar deficiências, não só entre os membros atuantes da família, mas também da população de possíveis sucessores, e quais pessoas na empresa que não são da família empresa podem ser preparados para assumir em caso de necessidade, ou seja, antes que comece a acontecer é melhor estar preparado com pessoas qualificadas e com os perfis requeridos para os cargos.

O que devemos extrair de tudo isso é que uma empresa familiar é lago que pode dar certo, porém é preciso estar atento aos 6 pontos aqui mencionados, verificar quem são os membros da família que estão na organização, se são qualificados, empregar pessoas de fora que também sejam bem qualificadas e que possam assumir algum cargo no caso de algum problema ou saída de membros da família, além de se ter um controle grande em relação a jogo de interesses, mas isso vale para todas as empresas.

E se forem abrir uma empresa familiar pensem bem nisso e planejem tudo que não tem erro.

fonte: portaldaadministração.org

Carauá pra toda obra.

Carauá?

Sim! É esse o nome da planta que se parece com um abacaxi e que solucionou muitos problemas da Volkswagen e da indústria automobilística. Ela é constituída de uma fibra que pode ser utilizada no desenvolvimento de peças, como tampa de porta-malas, teto, revestimento das portas, etc. A planta é típica da Amazônia paraense e já é utilizada em nove modelos de carros de quatro montadoras diferentes, como uma forma de reduzir o impacto no meio ambiente, uma vez que a fibra natural substitui parte da sintética, oriunda de fontes não renováveis. Além de biodegradável, o carauá não tem cheiro, gera maior leveza e resistência às peças.
A ligação entre a planta e a indústria automobilística começou em 1999, quando Karl Hirtreiter, executivo alemão da Volks, exigiu dos fornecedores da companhia a utilização de materiais mais leais ao planeta. Sem saber como fazer, eles foram atrás e descobriram que, no Brasil, haviam pesquisas avançadas sobre fibras naturais que poderiam substituir as sintéticas.
Isso retrata em que um comportamento empreendedor pode resultar. Fibras de carauá podem diminuir custos e direcionar a produção de milhões de carros a uma postura sustentável. Podem também garantir a enterna utilização de seus recursos, pois são oriundas de fontes renováveis.
Quem saiu na frente


Defendendo sua cultura corporativa

Quando falamos em cultura corporativa (lembrando de nosso capítulo 3 do livro "Administração") a imagem que temos em nossas mentes é de uma empresa como uma Unilever que busca defender seus valores e crenças. Porém nesse texto vamos falar de algo diferente, que muitos associam como sendo um ambiente sem regras onde apenas a criação e veiculação de campanhas é a meta, uma agência de publicidade.

Recentemente enquanto lia o livro "Espremendo a laranja" de Pat Fallon fiquei encantado com a maneira como este defendeu seus ideais e foi um verdadeiro empreendedor.

No último capítulo do livro ele fala sobre defender a sua cultura e como é necessário o controle e planejamento de seus atos. É imprescindível também inovar, usar a criatividade é uma forma de se obter uma vantagem sobre os concorrentes. Então é melhor abandonarmos aquela idéia de que agência é uma brincadeira constante onde os criativos apenas tem idéias doidas. Cada idéia tem um conceito que a amarra , e isso é o mesmo que ocorre com a empresa em si. São necessários valores fortes para unir a organização, incluindo agências como a Fallon.

No livro Fallon diz que seus valores são a dedicação exclusiva e crença no poder da criatividade, crença na família como modelo de negócios, buscar o risco como se busca um amigo, sucesso como um imperativo do negócio, a importância de manter a humildade e também a necessidade de se divertir.

Para defender esses valores a Fallon teve que tomar diversas decisões como, por exemplo, a Domino's Pizza os convidou para fazerem uma apresentação e ganharem sua conta. Acontece que o chairman da empresa, Tom Monaghan, apesar de inovador também era uma pessoa bem religiosa e conservadora em certos aspectos. Essa conta geraria muita renda para a Fallon, porém a empresa teve que recusar atendê-los quando disseram que a conta seria da agência caso parassem de atender um antigo cliente, a Children's Defense Fund. Isso ocorreu porque Monagham achava que a Children's Defense Fund, que na verdade lutava pelos direitos das crianças, apoiava o aborto. A Fallon tentou mostrar a ele que não era bem assim e que eles eram uma organização de respeito, mas o chairman não quis ceder.

Foi então que em uma reunião com toda a equipe da agência, Pat Fallon ouviu a opinião do presidente e diretor de criação da agência na época, Bill Westbrook. Ele disse:
"Não quero que fique gravado em meu túmulo:"Ele parou de ajudar as crianças para que mais pizzas fossem vendidas". Então a Fallon Declinou do negócio.

Os funcionários ficaram contentes e isso os incentivou, pois sabiam que a cultura não foi quebrada e os valores foram colocados em primeiro lugar, portanto são atos como esse que são necessários para cultivá-la e preservá-la.

Lembrem-se, administrar uma empresa requer riscos e para manter a cultura escolhas devem ser feitas. o que é mais importante para você, mais dinheiro ou defender seus valores?

Fonte: "Criatividade -Espremendo a laranja"- Harvard Business School Press -Pat Fallon e Fred Senn

Frase do mês - Abril

Assim como temos em Abril o dia da mentira (1), também temos o dia do propagandista (2), do office-boy (13), do Índio (19), da Educação (28) e o dia de Tiradentes (21).

Este mês teria tudo para falar de Joaquim José da Silva Xavier, vulgo Tiradentes, um dos maiores representantes nacionais da liberdade. Porém iremos falar de um outro herói nacional que tem sua data marcada no dia 18 de Abril, Monteiro Lobato. Ambos, são motivo de orgulho para qualquer brasileiro, mas o que eu quero ressaltar nas qualidades de Monteiro Lobato é a sua curiosidade em saber o que existe além da vida, sua capacidade em enxergar e criar todo este universo de fantasia que esteve presente na vida de muitos nós.

A frase de Abril, de autoria de Monteiro Lobato, diz respeito aos nossos sonhos e objetivos.

"Tudo é loucura ou sonho no começo. Nada do que o homem fez no mundo teve início de outra maneira - mas já tantos sonhos se realizaram que não temos o direito de duvidar de nenhum."

(Mundo da Lua, 1923)

Curioso de nascença, desde pequeno Monteiro Lobato procurava aprender o máximo sobre as coisas. Visíveis ou imaginárias. E não era só nos livros que buscava respostas. Gostava de saber como as pessoas pensavam. Observava a natureza e descobria seus mistérios. Com tanto conhecimento acumulado, é claro que ele adorava dar palpites sobre todos os assuntos. Tentava mudar o que achava errado, melhorar o que já estava bom. E criava frases. Frases que davam a medida exata do tamanho do seu pensar e que estimulavam o leitor a continuar sonhando. Como pode-se ver por estas, aqui selecionadas.

Fonte: Fruto do mato

Pra quê dormir?

A função deste post é esclarecer alguns pontos que dizem respeito a vida de gestores, bem como de nossas vidas, alunos espmianos. À partir de um momento da faculdade, todos se veem em uma situação que requer certa habilidade para lidar, pois têm que equilibrar a vida pessoal, acadêmica e profissional da forma mais saudável possível. Nem sempre trata-se de uma tarefa fácil, na verdade, quase nunca este equilíbrio pode ser considerado o ideal, mas sim o possível dentro das circunstâncias. Da mesma forma, gestores atarefados "cortam" algumas horas de sono para se empenhar nas atividades profissionais e não sabem as reais desvantagens desta atitude. O texto, portanto, tenta explicitar a importância de considerar o sono como algo valioso e determinante para seu desempenho durante o dia.

Segundo afirmação do diretor médico do Boston SleepCare Center, James O´brien, dormir não é um luxo, mas uma necessidade do corpo-humano para que tenha um funcionamento ótimo. Quando você dorme, o cérebro cataloga as experiências do dia que terminou, afina sua memória e faz a regulação hormonal de sua energia, disposição e capacidade mental. E, para que essas funções sejam exercidas, o cérebro precisa de um repouso de sete a oito horas. Em complemento a isso, é explicado como funciona o sono.

Como o sono funciona

"Para entender por que o número certo de horas de sono é tão importante para seu desempenho, vale a pena saber como o sono funciona.
O sono saudável se divide em ciclos de quatro estágios. Nos estágios 1 e 2, vamos ficando mais e mais desconectados do mundo à medida que avançamos, até entrarmos no sono profundo que ocorre no estágio 3. No sono profundo, tanto a atividade do cérebro como a do corpo caem ao ponto mais baixo do ciclo e o sangue é redirecionado do cérebro para os músculos.
O quarto e último estágio é marcado pelo rápido movimento ocular (REM, na sigla em inglês), sua característica definidora. É quando nosso cérebro fica especialmente ativo, até mais do que quando estamos acordados. Os sonhos acontecem nesse estágio.
Em um sono de noite inteira, nós experimentamos três ou quatro desses ciclos, cada um durando de 60 a 90 minutos."

As conclusões do Boston SleepCare Center mostram que a diminuição da carga de sono diário afeta o desempenho do indivíduo quanto à sua criatividade, concentração, produtividade, humor, disposição entre outros pontos que são afetados negativamente. Portanto, a interpretação correta desta relevância dada as horas de sono é que, quando se está dormindo, as capacidades são revigoradas e sua produtividade tende a ser muito maior, o que caracteriza que você está investindo em sua qualidade profissional enquanto repousa e não perdendo tempo de trabalho. A dificuldade está em aceitar este fato. Principalmente a aceitação de gestores que têm por função cobrar seus executivos de seus respectivos resultados e estimular a produtividade, visando melhor desempenho. Apreende-se, desta forma, que tais gestores avaliam o desempenho mais pela quantidade que pela qualidade. Uma mudança neste modo de avaliação, facilitaria a aceitação de uma agenda que inclua oito horas diárias de repouso e revigoração.


Faces a (não) se espelhar

João Doria
Na realidade, ele certamente é uma face a se espelhar. Mas seu perfil definitivamente não converge com o ideal do texto. João Doria Jr. confessa que trabalha 17 horas por dia e dorme apenas quatro. Será que com mais horas de sono seu trabalho teria ainda mais qualidade?

Fonte: Site HSM.

Cuidado com a posição...

Todo mundo é negociador em algum momento da vida, seja em casa, convencendo seus pais a deixarem você ir pra Nova Zelândia com um "mochilão" nas costas, seja no trabalho, para cumprir seu dever de vender os produtos de sua empresa, ou em qualquer outra situação em que duas ou mais pessoas estejam interessadas em fazer uma transação ou transferência, de qualquer espécie.



Da mesma forma, e ainda mais intensamente, os gestores das organizações necessitam das habilidades da negociação para atingir seus interesses ao mesmo tempo em que criam relacionamentos saudáveis e duradouros. Tais relacionamentos, impreterivelmente, têm de ser cultivados e renovados a cada novo contato do cliente com a empresa. Assim como no filme "Como se fosse a primeira vez", as empresas precisam conquistar seus clientes a cada novo encontro. E o negociador precisa fazer o mesmo, sem, entretanto, se fazer submisso e maleável conforme a vontade alheia. Trata-se portanto de um grande desafio.

Este desafio se dá pelo senso comum de que, ao negociar, é preciso assumir uma posição e "lutar" por ela até o fim. Entretanto, é exatamente ela (a posição) que impede o bom andamento das negociações. A negociação baseada na posição torna o negociador e o objeto de negociação um ser único. Ou seja, quando o profissional se prende a uma posição, ele se impede de enxergar o lado contrário, a visão do outro. Assim, ele se fecha e não procura a melhor opção para os dois, mas sim a escolha que melhor atenda seus interesses, sem maiores preocupações com os interesses alheios na negociação. Esta atitude torna mais difícil ainda o processo de relacionamento, pois o profissional da outra empresa não sentirá que suas ideias e opiniões foram valorizadas.


Na realidade, para que uma negociação atinja resultados sadios, é preciso realizar um ganha-ganha. Ou seja, uma manobra que consiga convergir os interesses dos participantes da negociação. Portanto, a negociação deve orientar-se pelos interesses e não pelas posições. O negociador tem que se apresentar como um solucionador de problemas, tanto o dele quanto o da outra empresa. Ambos os profissionais estão à procura do mesmo objetivo, a resolução do caso que seja valiosa aos dois lados da mesma maneira, ou pelo menos da meneira mais justa. Assim, a "outra parte" perceberá a importância de seus interesses e valorizará este relacionamento. A todo momento, o negociador deve demonstrar interesse em escutar as informações que vêm da outra empresa, deve repetir os principais pontos como forma de explicitar seu esforço em entender suas necessidades e, em seguida, explanar se elas podem ou não ser atendidas e quais as razões para tal.

Enfim, não se apegar a posições rígidas fazem da negociação uma reunião para convergir interesses e solucionar problemas, o que caracteriza a essência da negociação, pois contempla com sucesso a substância e o relacionamento.

Bons negócios para todos!


Livro: Getting to Yes (Como chegar ao SIM?); Editora Imago, 1995. De Roger Fisher, William Ury e Bruce Patton. Projeto de Negociação da "Harvard Law School".


Faces a se espelhar


William Ury
Consultor, escritor e conferencista sobre negociação, é diretor associado do Projeto de Negociação de Harvard. Tem formação em Linguística e Antropologia por Yale e Harvard. É tido como uma das maiores autoridades do mundo em Negociação.

O lado bom de não saber

Esta postagem faz referência ao capítulo 1 do livro "Administração" que fala sobre as habilidades humanas o que envolve os relacionamentos na empresa. Para se ter um bom relacionamento é preciso saber ouvir e notar que os outros podem ensinar algo também.
Existe o lado bom de não saber das coisas.
Aliás, uma das coisas mais inteligentes que as pessoas podem saber é que não sabem. Vide Sócrates (470–399 a.C.): "Só sei que nada sei".

Neste sentido, para um profissional, só é possível caminhar em direção à excelência se reconhecer que não sabe algumas coisas, e, mais importante do que isso, deve perguntar as coisas que não sabe, ainda que saiba que nunca saberá tudo.

Para um gestor, essa ideia representa humildade e orienta-se para a valorização dos profissionais que o entornam. Quando o gestor assume sua ignorância (ainda que discretamente) em relação a algum tema, ele abre possibilidade de argumentação de alguém próximo, que saiba mais sobre o assunto. Isso resulta em uma relação mais franca e leal.

Portanto, um gestor que tenha grande poder em suas mãos, não deve confundir autoridade com autoritarismo. Alguém que possui autoridade pode mandar e desmandar, mas mantém sua boa conduta e bom relacionamento e explicita a importância da participação de todos os envolvidos no projeto. O autoritário age de forma diferente, pois dá ordens que surgiram de apenas um intelecto, ordens que possuem o seu próprio aval (considerado infalível por ele mesmo). Ou seja, são ordens que não podem ser debatidas, refletidas e muito menos recusadas. É nesse tipo de mente que se abriga a arrogância, o egocentrismo, a soberba e a insolência, todos inimigos diretos do bom relacionamento.

Quem é arrogante se priva de estar em constante processo de aprendizado e assume uma limitação de crescimento profissional.


Faces a se espelhar


Bill Gates
Dono e fundador da Microsoft, referência mundial em liderança, gestão, empreendedorismo e relacionamento.







Jack Welch
Fez carreira na GE, onde tornou-se o principal executivo.
Em sua gestão, de 1981 a 2004 o valor de mercado da companhia saltou de 14 bilhões para 410 bilhões de dólares.








Bibliografia:
Livro: Qual é a tua obra?; CORTELLA, Mario Sergio; Editora Vozes - 4a Edição.

Frase do mês - Março

Fala pessoal! Todo mês nós do Villa Fuba iremos postar aqui no nosso blog uma frase de pensamento. São desde frases famosas a frases criadas por nós mesmos. São idéias, as vezes em forma de texto, as vezes em forma de poema, que não tem necessariamente a ver com o universo business/marketing, mas que traduzem de forma clara alguns valores que um bom gestor deve ter.

A frase de Março quase chegou em Abril. Ela foi criada por um dos maiores inventores que já existiu e diz respeito a perseverança.

Nossa maior fraqueza está em desistir.
O caminho mais certo de vencer
é tentar mais uma vez.

Thomas Edison


Thomas Alva Edison (11 de Fevereiro, 1847, em Milan, Ohio; 18 de Outubro, 1931), West Orange, Estados Unidos, foi um inventor e empresário dos Estados Unidos. Entre as suas contribuíções encontram-se a lâmpada eléctrica incandescente, o gramofone, o cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone, Edison é um dos precursores da tecnologia do século XX.

Fonte: Pensador.info

A cultura organizacional e a busca por inovação

Hoje vamos tratar de um assunto muito importante que representa uma premissa básica para o sucesso de qualquer empresa, a cultura organizacional.

Segundo o capítulo 3 do livro "Administração" a cultura organizacional é representada pelo conjunto de valores, crenças, entendimentos, normas e suposições básicas compartilhados pelos membros da organização.

Essa cultura deve estar alinhada tanto à estratégia da empresa e suas metas organizacionais, como ao ambiente externo levando em consideração o que este demanda, por exemplo, um comportamento mais flexível ou mais estável da empresa.

Aliado a esse fato temos também a procura cada vez maior das empresas por pessoas que se encaixem em sua cultura e ao mesmo tempo não sejam apenas mão-de-obra, mas sim um capital intelectual, que são pessoas qualificadas, que gerem inovação e estejam conectadas ao mundo atual.

Fuçando na internet, encontrei no youtube um vídeo produzido por alunos da faculdade UNI-BH para uma pós-graduação em marketing e comunicação. Vale a pena conferir as metáforas inteligentes que foram utilizadas como os filmes "Vida de inseto", "Bee-movie" e "Tempos modernos", o último é uma crítica forte conta a massificação e o trabalho em organizações que apenas querem resultados sem preocupação com os funcionários, e os dois primeiros apesar de serem filmes infantis tem uma temática muito interessante e retratam bem esse ambiente de trabalho em equipe, inovação e valores de uma organização.

Quem não se lembra em "Vida de inseto" do personagem principal, o Flik, que cria um aparelho para pegar comida mais rápido para os gafanhotos potencializando o trabalho do formigueiro. Assistam ao vídeo abaixo e reflitam sobre o assunto também.


Problemas na internacionalização

Hoje vamos falar de internacionalização. Não das estratégias em si, mas de uma parte que é citada no capítulo 4 do livro "Administração" referente às influências que podem levar ao insucesso nos negócios internacionais e os fatores-chave que uma empresa deve perceber.

Pesquisando na internet, encontrei um caso da Sadia que está pensando em vender uma fábrica na Russia. Achei o assunto interessante e fui atrás. Em um primeiro momento pensei que isso poderia estar relacionado à problemas financeiros, dificuldades na economia do país, leis que atrapalharam o negócio e não foram bem estudadas quando a fábrica foi implementada ou até devido a diversidade cultural. O que me impressionou foi que o motivo era totalmente diferente e está no relacionamento da empresa com seu sócio estrangeiro.

Após investir R$ 92 milhões em uma fábrica na Rússia, a Sadia está saindo do negócio. A venda do ativo operacional é uma das alternativas de capitalização em estudo pela companhia.

A empresa anunciou que pretendia vender uma participação no banco e corretora Concórdia e outros ativos não operacionais, como um terreno na Vila Anastácio, em São Paulo, onde fica sua sede administrativa e com isso a empresa busca levantar R$ 1 bilhão com a venda desses ativos.

Em entrevista, a Sadia confirmou que estuda a possibilidade da venda de sua fábrica na Rússia , como parte do plano de capitalização. Quando foi revelado que a empresa havia contratado um banco para vender alguns ativos e também uma participação acionária na própria companhia, a empresa declarou que colocaria à venda apenas ativos não operacionais.

O investimento na fábrica localizada em Kaliningrado, território russo que fica entre a Polônia e a Lituânia, à beira do Mar Báltico, foi o primeiro passo na estratégia de internacionalização da Sadia. O negócio foi anunciado em 2006, momento no qual havia uma crise devido à gripe aviária.

A fábrica foi inaugurada em dezembro de 2007, quando a empresa tinha planos para construir pelo menos mais duas fábricas no exterior, uma delas provavelmente nos Emirados Árabes. Utilizando-se de financiamento do International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, a fábrica se tornou muito importante nos negócios e sua função é processar carnes com matérias-primas do Brasil e abastecer o McDonald's da Rússia. Até antes de novembro de 2008, a fábrica funcionava apenas experimentalmente e com o início das operações comerciais, a Sadia efetivamente se tornou fornecedora de produtos processados dentro do mercado russo, em um momento de incertezas em relação aos reais efeitos da crise financeira sobre o consumo global.
Durante seu funcionamento a unidade também ajudou a fazer da Sadia, a marca estrangeira mais conhecida no mercado russo.

Então espera aí, se a internacionalização da Sadia estava dando tão certo porque vender a fábrica?

O motivo é a insatisfação no relacionamento com seu sócio russo, a distribuidora de alimentos Miratorg, que detém 40% do negócio.O que faz a Sadia pensar na possibilidade da venda segundo o citado plano de capitalização.

Resta saber qual será a decisão final dos gerentes da Sadia, até porque
sabemos, internacionalizar um negócio depende de diversos fatores que ajudem a
empresa na adaptação que levará à sua sobrevivência. Se der certo o seu mercado se torna muito maior, porém problemas de diferenças culturais, legislação diferente, condições economicas variadas, e também há influência do relacionamento em parcerias e sociedades que se não for bem administrado e ambos os lados tiverem interesses diferentes pode ser um grande problema e fator decisivo para abandonar um negócio, como podemos analisar nesse caso da Sadia.

fontes: portalexame.abril.com.br ; gourmetvirtual.com.br

As habilidades de um gestor

Hoje vamos falar de um assunto bem interessante, as habilidades de um gestor.

O capítulo 1 do livro "Administração" descreve três habilidades que um gerente
possui e o que cada uma significa.

Lembrando que são elas as conceituais (ver a organização como um todo, processar informações,planejar e pensar estrategicamente),humanas (como lida com as pessoas e como trabalha como membro de um grupo, além de utilizar de sua influência para motivar os funcionários)e as técnicas (entendimento e realização de tarefas específicas, domínio de métodos, técnicas e equipamentos envolvidos nessas funções específicas).

Falando nessas habilidades resolvi trazer aqui para vocês uma análise focada nas habilidades dos gestores de uma grande empresa que possui uma visão de futuro muito bem consolidada, a Nintendo.

Para entendermos um pouco melhor dos gestores vamos falar antes da empresa.

A Nintendo foi criada em 1889 por Fusajiro Yamauchi, época na qual o computador e a internet estavam longe de serem inventados, assim como os videogames. Ela funcionava como uma pequena e modesta empresa de entretenimento, cujo principal negócio era fazer cartas artesanais de um baralho japonês.

Gerações mais tarde a Nintendo entrou na indústria dos brinquedos, contando com pessoas criativas e aproveitando mentes brilhantes, começou a desenvolver brinquedos que se tornariam sucesso em todo o Japão. Após a guerra e outros eventos, a empresa passou por várias dificuldades até que Hiroshi Yamauchi (bisneto de Fusajiro) que foi o número 1 da empresa até pouco tempo, assumisse o controle.


O estilo empreendedor de Hiroshi fez com que a Nintendo, em 1969, entrasse para o ramo dos jogos. Porém foi em 1980 que houve o verdadeiro crescimento da empresa nesse mercado, ano no qual a empresa chegou aos Estados Unidos. O ano de 1977 também foi importante no crescimento e marcou a chegada de um dos mais importantes nomes da Nintendo: Shigeru Miyamoto. Contratado pela empresa após se formar em Design Industrial, teve como principal função, no início, ajudar no desenho do exterior de arcades (máquinas de jogos conhecidas no Brasil como fliperamas).

Miyamoto é apenas o criador de jogos como "A lenda de Zelda", "Donkey kong" e "Mario Bros". Realmente uma contratação bem feita, não é?

Pois foi sim, depois da década de 80 e da criação do Super Nintendo a empresa cresceu muito e cada vez vem se desenvolvendo mais através do fornecimento aos consumidores de interatividade, inovação e entretenimento, vide Nintendo Wii (líder de mercado batendo Playstation 3 e XBOX 360).

Agora o que isso tem de relação com as habilidades do gestor?

Tudo é a resposta. Hiroshi é um empreendedor que utiliza muito suas habilidades conceituais, ele sabe ver a empresa como um todo e que cada funcionário tem sua função, apesar de ser duro com seus funcionários e ter alta cobrança sabe como motivá-los também. Além disso, suas ações são sempre planejadas meticulosamente
e é dessa maneira que a empresa caminha sempre em direção à suas metas e buscando tomar decisões que levem ao sucesso da empresa.

Um dos pontos fortes de Hiroshi é também sua habilidade de lidar com as pessoas, utilizar suas habilidades humanas, como já dito apesar de cobrar ele sabe motivar e trabalhar em equipe. Ele aproveita muito das mentes criativas que trabalham para a empresa como algo essencial, mantendo um bom relacionamento com os funcionários e incentivando-os a trabalharem como uma equipe em busca de inovação e qualidade. Quanto à habilidade técnica não o vemos trabalhando diretamente nos processos de criação e desenvolvimento, mas sim na aprovação final, até pelo cargo que desempenha atualmente, mas podemos notar que ele sabe dar opiniões, analisar o que está sendo feito e direcionar seus funcionários sempre para o caminho certo.

Lembrem-se então, balancear um pouco de cada habilidade do gestor é uma forma de manter a empresa, embora a conceitual para altos gerentes seja a mais importante as outras duas devem aparecer também, além da necessidade de coragem e aceitar riscos. É por isso que digo, talvez não cheguemos a ser um Hiroshi Yamauchi ou Shigeru Miyamoto mas devemos usá-los como exemplos.

fonte: peaoconnection.blogspot.com

O verdadeiro empreendedor

Vocês com certeza se lembram do filme "Tucker - um homem e seu sonho" do diretor Francis Ford Coppola visto em sala de aula.

Vimos nesse personagem carismático o que é um verdadeiro empreendedor, aquela pessoa que não desisite, corre incansavelmente atrás de seu sonho e não exita em arriscar.

Segundo definção do capítulo 6 de nosso livro "Administração" o empreendedor é alguém que reconhece a viabilidade de uma idéia para um produto ou serviço e não desiste da mesma.

Pois veja que interessante, no filme de Coppola, Tucker parou de tentar fazer seus carros e começou a pensar em geladeiras, não é?

Então é melhor revermos essa história porque o final não foi bem assim.

Um empreendedor não desiste tão fácil de sua idéia, pois possui o chamado lócus de controle interno, ou seja, a teimosia e crença de que ele pode fazer as coisas do jeito que quer. Para este apesar de seu futuro estar sob controle as forças de externas não serão de grande influência e logo é possível fazer a diferença.

Então, se tucker era um empreendedor vocês acham que desistiria tão fácil?

O que ocorreu foi que Tucker continuou seu projeto aqui no Brasil.
Na década de 50 quando a indústria brasileira estava começando ele veio e iniciou o projeto de uma família de automóveis locais. Por cerca de cinco anos discutiu a possibilidade de produzir carros no Brasil e comprou um escritório em Copacabana.

Um fato interessante é que apesar de empresas como a Ford e a General Motors já estarem no país desde os anos 20, as mesmas e as outras subsidiárias de montadoras da época mantinham-se através da importação de produtos, o que causava um rombo de milhões de dólares nas contas externas do país a cada ano que não parava de crescer.

Então Tucker viu uma oportunidade e manteve contato permanente com possíveis sócios, como o ex-governador paulista Adhemar de Barros, um dos políticos mais influentes daquele período no país.

O primeiro e único automóvel que foi planejado era o Carioca, baseado no Tucker original, porém mais leve, com motor de 4 cilindros, mais econômico, com desenho esportivo e algumas outras novidades. E para fazer a campanha do carro, um Tucker preto original foi importado e fotografado nas ruas do Rio de Janeiro.

O negócio infelizmente não deu certo porque em 1956, logo no início desse projeto, Tucker faleceu no Rio de Janeiro devido a um câncer no pulmão.

Porém com isso podemos ver que o verdadeiro empreendedor nunca desiste.
É isso aí, vamos à luta que tudo é possível.


Fontes: autodiario.blogspot.com ; tuckerclub.org

Bem vindos ao blog do Villa Fuba

Olá a todos que visitam nosso blog, sejam muito bem vindos para avaliar e analisar nosso conteúdo.

Lembrando que aqui as coisas funcionam da seguinte forma:

Teremos postagens referentes à gestão de negócios de uma maneira interessante e gostosa de ler. Além disso, de nada valeria comentar um assunto que vimos se não houvesse um link com a matéria estudada nas aulas, portanto para cada texto diremos qual o capítulo do livro "Administração" que estamos abordando.

Abraços a todos e divirtam-se.

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Igor Pinterich
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