Após a leitura do capítulo 10 do livro Administração e a matéria vista em aula achei o a discussão a respeito da estrutura organizacional em uma empresa familiar, como aquela vista em aula que tinha uma família assumindo a maioria dos cargos e precisávamos arrumar a estrutura.Foi então que resolvi dar uma pesquisada na internet e achei coisas muito interessantes.
Primeiramente encontrei uma discussão sobre empresas familiares: sucesso ou fracasso? Essa é a pergunta que o texto fazia, e ele dizia que há diversas empresas no mercado adotando a política de manter em seus quadros parentes como pais, irmãos, filhos e netos, retendo o controle, de geração em geração, nas mãos dos seus, mas muitas vezes utilizando pessoas sem o perfil ou despreparadas para os cargos de direção e liderança que ocupam. E a conclusão disso são maus resultados e lucros pouco animadores.
É difícil administrar uma empresa familiar, e para você ver como isso pode ser complicado pense na seguinte situação:
Você convive bem com seu irmão ou irmã? E com seus pais? Quando vocês se desentendem conseguem resolver tudo ou o gênio de todos é tão forte que muitas vezes torna-se difícil de entrar em um concenso?
Apesar disso sabemos que existem casos de negócios familiares bem sucedidos, mas para que isso ocorra é preciso tomar alguns cuidados.O texto fala ainda que o empresário que adotar esse modelo familiar deverá prestar atenção a alguns tópicos muito importantes. São eles:
1. Não permitir que se misturem questões e interesses pessoais com os assuntos profissionais. Principalmente aqueles que envolvem brigas, intrigas e preferências entre os familiares, que fatalmente irão interferir no ambiente de trabalho, gerando animosidade, desmotivação e até mesmo inimigos dentro da organização. O que, além de tudo, poderá resultar na divisão da empresa em vários comandos rivais;
2. Jamais privilegiar alguém em detrimento de outro, apenas porque aquele alguém é da família. É preciso muita luta, transparência, comprometimento e capacidade administrativa para merecer uma promoção. Todos devem ser tratados por igual, recebendo as mesmas recompensas ou punições;
3. Não permitir em hipótese alguma confusões entre finanças da empresa e finanças pessoais, em todos os níveis da organização. Pode virar rotina e chegar a uma situação incontrolável;
4. É preciso ficar atento para os pareceres dos consultores, dos sucessores e de outras pessoas com cargo de direção ou que pelo menos façam parte do conselho de administração, sem pertencerem à família, pois opiniões despojadas de outros interesses são as mais claras e devem ser sempre bem-vindas;
5. Impor a obrigatoriedade de condutas e comportamentos condizentes com a ética da moral e dos bons costumes. Pessoas gananciosas e prepotentes, da família ou não, que tem o hábito de utilizar méritos de outras, apoderando-se da autoria de uma boa idéia ou de um trabalho bem executado, por exemplo, ou de pisar nos colegas para atingir seus objetivos profissionais não devem jamais ser mantidas entre aqueles que lutam com muita competência e dedicação na busca por uma promoção;
6. Aceitar o fato de que, numa empresa tipicamente familiar, seja por deficiência técnica, por doença, por razões particulares ou por outro impedimento qualquer, pessoas que hoje ocupam cargos estratégicos, algum dia poderão não estar lá e também não existirem sucessores à altura dentro da família. Isso quer dizer que, com o decorrer do tempo, a empresa pode precisar de reforços fora da família e, assim, ocorrerá um grande problema na identidade de sua estrutura familiar. Portanto é necessário que os administradores estejam precavidos e sejam observadores a fim de identificar deficiências, não só entre os membros atuantes da família, mas também da população de possíveis sucessores, e quais pessoas na empresa que não são da família empresa podem ser preparados para assumir em caso de necessidade, ou seja, antes que comece a acontecer é melhor estar preparado com pessoas qualificadas e com os perfis requeridos para os cargos.
O que devemos extrair de tudo isso é que uma empresa familiar é lago que pode dar certo, porém é preciso estar atento aos 6 pontos aqui mencionados, verificar quem são os membros da família que estão na organização, se são qualificados, empregar pessoas de fora que também sejam bem qualificadas e que possam assumir algum cargo no caso de algum problema ou saída de membros da família, além de se ter um controle grande em relação a jogo de interesses, mas isso vale para todas as empresas.
E se forem abrir uma empresa familiar pensem bem nisso e planejem tudo que não tem erro.
fonte: portaldaadministração.org
1 Resposta(s):
Bom texto e reflexão sobre a administração em empresas familiares!
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