O lado bom de não saber

Esta postagem faz referência ao capítulo 1 do livro "Administração" que fala sobre as habilidades humanas o que envolve os relacionamentos na empresa. Para se ter um bom relacionamento é preciso saber ouvir e notar que os outros podem ensinar algo também.
Existe o lado bom de não saber das coisas.
Aliás, uma das coisas mais inteligentes que as pessoas podem saber é que não sabem. Vide Sócrates (470–399 a.C.): "Só sei que nada sei".

Neste sentido, para um profissional, só é possível caminhar em direção à excelência se reconhecer que não sabe algumas coisas, e, mais importante do que isso, deve perguntar as coisas que não sabe, ainda que saiba que nunca saberá tudo.

Para um gestor, essa ideia representa humildade e orienta-se para a valorização dos profissionais que o entornam. Quando o gestor assume sua ignorância (ainda que discretamente) em relação a algum tema, ele abre possibilidade de argumentação de alguém próximo, que saiba mais sobre o assunto. Isso resulta em uma relação mais franca e leal.

Portanto, um gestor que tenha grande poder em suas mãos, não deve confundir autoridade com autoritarismo. Alguém que possui autoridade pode mandar e desmandar, mas mantém sua boa conduta e bom relacionamento e explicita a importância da participação de todos os envolvidos no projeto. O autoritário age de forma diferente, pois dá ordens que surgiram de apenas um intelecto, ordens que possuem o seu próprio aval (considerado infalível por ele mesmo). Ou seja, são ordens que não podem ser debatidas, refletidas e muito menos recusadas. É nesse tipo de mente que se abriga a arrogância, o egocentrismo, a soberba e a insolência, todos inimigos diretos do bom relacionamento.

Quem é arrogante se priva de estar em constante processo de aprendizado e assume uma limitação de crescimento profissional.


Faces a se espelhar


Bill Gates
Dono e fundador da Microsoft, referência mundial em liderança, gestão, empreendedorismo e relacionamento.







Jack Welch
Fez carreira na GE, onde tornou-se o principal executivo.
Em sua gestão, de 1981 a 2004 o valor de mercado da companhia saltou de 14 bilhões para 410 bilhões de dólares.








Bibliografia:
Livro: Qual é a tua obra?; CORTELLA, Mario Sergio; Editora Vozes - 4a Edição.

Frase do mês - Março

Fala pessoal! Todo mês nós do Villa Fuba iremos postar aqui no nosso blog uma frase de pensamento. São desde frases famosas a frases criadas por nós mesmos. São idéias, as vezes em forma de texto, as vezes em forma de poema, que não tem necessariamente a ver com o universo business/marketing, mas que traduzem de forma clara alguns valores que um bom gestor deve ter.

A frase de Março quase chegou em Abril. Ela foi criada por um dos maiores inventores que já existiu e diz respeito a perseverança.

Nossa maior fraqueza está em desistir.
O caminho mais certo de vencer
é tentar mais uma vez.

Thomas Edison


Thomas Alva Edison (11 de Fevereiro, 1847, em Milan, Ohio; 18 de Outubro, 1931), West Orange, Estados Unidos, foi um inventor e empresário dos Estados Unidos. Entre as suas contribuíções encontram-se a lâmpada eléctrica incandescente, o gramofone, o cinetoscópio, o ditafone e o microfone de grânulos de carvão para o telefone, Edison é um dos precursores da tecnologia do século XX.

Fonte: Pensador.info

A cultura organizacional e a busca por inovação

Hoje vamos tratar de um assunto muito importante que representa uma premissa básica para o sucesso de qualquer empresa, a cultura organizacional.

Segundo o capítulo 3 do livro "Administração" a cultura organizacional é representada pelo conjunto de valores, crenças, entendimentos, normas e suposições básicas compartilhados pelos membros da organização.

Essa cultura deve estar alinhada tanto à estratégia da empresa e suas metas organizacionais, como ao ambiente externo levando em consideração o que este demanda, por exemplo, um comportamento mais flexível ou mais estável da empresa.

Aliado a esse fato temos também a procura cada vez maior das empresas por pessoas que se encaixem em sua cultura e ao mesmo tempo não sejam apenas mão-de-obra, mas sim um capital intelectual, que são pessoas qualificadas, que gerem inovação e estejam conectadas ao mundo atual.

Fuçando na internet, encontrei no youtube um vídeo produzido por alunos da faculdade UNI-BH para uma pós-graduação em marketing e comunicação. Vale a pena conferir as metáforas inteligentes que foram utilizadas como os filmes "Vida de inseto", "Bee-movie" e "Tempos modernos", o último é uma crítica forte conta a massificação e o trabalho em organizações que apenas querem resultados sem preocupação com os funcionários, e os dois primeiros apesar de serem filmes infantis tem uma temática muito interessante e retratam bem esse ambiente de trabalho em equipe, inovação e valores de uma organização.

Quem não se lembra em "Vida de inseto" do personagem principal, o Flik, que cria um aparelho para pegar comida mais rápido para os gafanhotos potencializando o trabalho do formigueiro. Assistam ao vídeo abaixo e reflitam sobre o assunto também.


Problemas na internacionalização

Hoje vamos falar de internacionalização. Não das estratégias em si, mas de uma parte que é citada no capítulo 4 do livro "Administração" referente às influências que podem levar ao insucesso nos negócios internacionais e os fatores-chave que uma empresa deve perceber.

Pesquisando na internet, encontrei um caso da Sadia que está pensando em vender uma fábrica na Russia. Achei o assunto interessante e fui atrás. Em um primeiro momento pensei que isso poderia estar relacionado à problemas financeiros, dificuldades na economia do país, leis que atrapalharam o negócio e não foram bem estudadas quando a fábrica foi implementada ou até devido a diversidade cultural. O que me impressionou foi que o motivo era totalmente diferente e está no relacionamento da empresa com seu sócio estrangeiro.

Após investir R$ 92 milhões em uma fábrica na Rússia, a Sadia está saindo do negócio. A venda do ativo operacional é uma das alternativas de capitalização em estudo pela companhia.

A empresa anunciou que pretendia vender uma participação no banco e corretora Concórdia e outros ativos não operacionais, como um terreno na Vila Anastácio, em São Paulo, onde fica sua sede administrativa e com isso a empresa busca levantar R$ 1 bilhão com a venda desses ativos.

Em entrevista, a Sadia confirmou que estuda a possibilidade da venda de sua fábrica na Rússia , como parte do plano de capitalização. Quando foi revelado que a empresa havia contratado um banco para vender alguns ativos e também uma participação acionária na própria companhia, a empresa declarou que colocaria à venda apenas ativos não operacionais.

O investimento na fábrica localizada em Kaliningrado, território russo que fica entre a Polônia e a Lituânia, à beira do Mar Báltico, foi o primeiro passo na estratégia de internacionalização da Sadia. O negócio foi anunciado em 2006, momento no qual havia uma crise devido à gripe aviária.

A fábrica foi inaugurada em dezembro de 2007, quando a empresa tinha planos para construir pelo menos mais duas fábricas no exterior, uma delas provavelmente nos Emirados Árabes. Utilizando-se de financiamento do International Finance Corporation (IFC), braço financeiro do Banco Mundial, a fábrica se tornou muito importante nos negócios e sua função é processar carnes com matérias-primas do Brasil e abastecer o McDonald's da Rússia. Até antes de novembro de 2008, a fábrica funcionava apenas experimentalmente e com o início das operações comerciais, a Sadia efetivamente se tornou fornecedora de produtos processados dentro do mercado russo, em um momento de incertezas em relação aos reais efeitos da crise financeira sobre o consumo global.
Durante seu funcionamento a unidade também ajudou a fazer da Sadia, a marca estrangeira mais conhecida no mercado russo.

Então espera aí, se a internacionalização da Sadia estava dando tão certo porque vender a fábrica?

O motivo é a insatisfação no relacionamento com seu sócio russo, a distribuidora de alimentos Miratorg, que detém 40% do negócio.O que faz a Sadia pensar na possibilidade da venda segundo o citado plano de capitalização.

Resta saber qual será a decisão final dos gerentes da Sadia, até porque
sabemos, internacionalizar um negócio depende de diversos fatores que ajudem a
empresa na adaptação que levará à sua sobrevivência. Se der certo o seu mercado se torna muito maior, porém problemas de diferenças culturais, legislação diferente, condições economicas variadas, e também há influência do relacionamento em parcerias e sociedades que se não for bem administrado e ambos os lados tiverem interesses diferentes pode ser um grande problema e fator decisivo para abandonar um negócio, como podemos analisar nesse caso da Sadia.

fontes: portalexame.abril.com.br ; gourmetvirtual.com.br

As habilidades de um gestor

Hoje vamos falar de um assunto bem interessante, as habilidades de um gestor.

O capítulo 1 do livro "Administração" descreve três habilidades que um gerente
possui e o que cada uma significa.

Lembrando que são elas as conceituais (ver a organização como um todo, processar informações,planejar e pensar estrategicamente),humanas (como lida com as pessoas e como trabalha como membro de um grupo, além de utilizar de sua influência para motivar os funcionários)e as técnicas (entendimento e realização de tarefas específicas, domínio de métodos, técnicas e equipamentos envolvidos nessas funções específicas).

Falando nessas habilidades resolvi trazer aqui para vocês uma análise focada nas habilidades dos gestores de uma grande empresa que possui uma visão de futuro muito bem consolidada, a Nintendo.

Para entendermos um pouco melhor dos gestores vamos falar antes da empresa.

A Nintendo foi criada em 1889 por Fusajiro Yamauchi, época na qual o computador e a internet estavam longe de serem inventados, assim como os videogames. Ela funcionava como uma pequena e modesta empresa de entretenimento, cujo principal negócio era fazer cartas artesanais de um baralho japonês.

Gerações mais tarde a Nintendo entrou na indústria dos brinquedos, contando com pessoas criativas e aproveitando mentes brilhantes, começou a desenvolver brinquedos que se tornariam sucesso em todo o Japão. Após a guerra e outros eventos, a empresa passou por várias dificuldades até que Hiroshi Yamauchi (bisneto de Fusajiro) que foi o número 1 da empresa até pouco tempo, assumisse o controle.


O estilo empreendedor de Hiroshi fez com que a Nintendo, em 1969, entrasse para o ramo dos jogos. Porém foi em 1980 que houve o verdadeiro crescimento da empresa nesse mercado, ano no qual a empresa chegou aos Estados Unidos. O ano de 1977 também foi importante no crescimento e marcou a chegada de um dos mais importantes nomes da Nintendo: Shigeru Miyamoto. Contratado pela empresa após se formar em Design Industrial, teve como principal função, no início, ajudar no desenho do exterior de arcades (máquinas de jogos conhecidas no Brasil como fliperamas).

Miyamoto é apenas o criador de jogos como "A lenda de Zelda", "Donkey kong" e "Mario Bros". Realmente uma contratação bem feita, não é?

Pois foi sim, depois da década de 80 e da criação do Super Nintendo a empresa cresceu muito e cada vez vem se desenvolvendo mais através do fornecimento aos consumidores de interatividade, inovação e entretenimento, vide Nintendo Wii (líder de mercado batendo Playstation 3 e XBOX 360).

Agora o que isso tem de relação com as habilidades do gestor?

Tudo é a resposta. Hiroshi é um empreendedor que utiliza muito suas habilidades conceituais, ele sabe ver a empresa como um todo e que cada funcionário tem sua função, apesar de ser duro com seus funcionários e ter alta cobrança sabe como motivá-los também. Além disso, suas ações são sempre planejadas meticulosamente
e é dessa maneira que a empresa caminha sempre em direção à suas metas e buscando tomar decisões que levem ao sucesso da empresa.

Um dos pontos fortes de Hiroshi é também sua habilidade de lidar com as pessoas, utilizar suas habilidades humanas, como já dito apesar de cobrar ele sabe motivar e trabalhar em equipe. Ele aproveita muito das mentes criativas que trabalham para a empresa como algo essencial, mantendo um bom relacionamento com os funcionários e incentivando-os a trabalharem como uma equipe em busca de inovação e qualidade. Quanto à habilidade técnica não o vemos trabalhando diretamente nos processos de criação e desenvolvimento, mas sim na aprovação final, até pelo cargo que desempenha atualmente, mas podemos notar que ele sabe dar opiniões, analisar o que está sendo feito e direcionar seus funcionários sempre para o caminho certo.

Lembrem-se então, balancear um pouco de cada habilidade do gestor é uma forma de manter a empresa, embora a conceitual para altos gerentes seja a mais importante as outras duas devem aparecer também, além da necessidade de coragem e aceitar riscos. É por isso que digo, talvez não cheguemos a ser um Hiroshi Yamauchi ou Shigeru Miyamoto mas devemos usá-los como exemplos.

fonte: peaoconnection.blogspot.com

O verdadeiro empreendedor

Vocês com certeza se lembram do filme "Tucker - um homem e seu sonho" do diretor Francis Ford Coppola visto em sala de aula.

Vimos nesse personagem carismático o que é um verdadeiro empreendedor, aquela pessoa que não desisite, corre incansavelmente atrás de seu sonho e não exita em arriscar.

Segundo definção do capítulo 6 de nosso livro "Administração" o empreendedor é alguém que reconhece a viabilidade de uma idéia para um produto ou serviço e não desiste da mesma.

Pois veja que interessante, no filme de Coppola, Tucker parou de tentar fazer seus carros e começou a pensar em geladeiras, não é?

Então é melhor revermos essa história porque o final não foi bem assim.

Um empreendedor não desiste tão fácil de sua idéia, pois possui o chamado lócus de controle interno, ou seja, a teimosia e crença de que ele pode fazer as coisas do jeito que quer. Para este apesar de seu futuro estar sob controle as forças de externas não serão de grande influência e logo é possível fazer a diferença.

Então, se tucker era um empreendedor vocês acham que desistiria tão fácil?

O que ocorreu foi que Tucker continuou seu projeto aqui no Brasil.
Na década de 50 quando a indústria brasileira estava começando ele veio e iniciou o projeto de uma família de automóveis locais. Por cerca de cinco anos discutiu a possibilidade de produzir carros no Brasil e comprou um escritório em Copacabana.

Um fato interessante é que apesar de empresas como a Ford e a General Motors já estarem no país desde os anos 20, as mesmas e as outras subsidiárias de montadoras da época mantinham-se através da importação de produtos, o que causava um rombo de milhões de dólares nas contas externas do país a cada ano que não parava de crescer.

Então Tucker viu uma oportunidade e manteve contato permanente com possíveis sócios, como o ex-governador paulista Adhemar de Barros, um dos políticos mais influentes daquele período no país.

O primeiro e único automóvel que foi planejado era o Carioca, baseado no Tucker original, porém mais leve, com motor de 4 cilindros, mais econômico, com desenho esportivo e algumas outras novidades. E para fazer a campanha do carro, um Tucker preto original foi importado e fotografado nas ruas do Rio de Janeiro.

O negócio infelizmente não deu certo porque em 1956, logo no início desse projeto, Tucker faleceu no Rio de Janeiro devido a um câncer no pulmão.

Porém com isso podemos ver que o verdadeiro empreendedor nunca desiste.
É isso aí, vamos à luta que tudo é possível.


Fontes: autodiario.blogspot.com ; tuckerclub.org

Bem vindos ao blog do Villa Fuba

Olá a todos que visitam nosso blog, sejam muito bem vindos para avaliar e analisar nosso conteúdo.

Lembrando que aqui as coisas funcionam da seguinte forma:

Teremos postagens referentes à gestão de negócios de uma maneira interessante e gostosa de ler. Além disso, de nada valeria comentar um assunto que vimos se não houvesse um link com a matéria estudada nas aulas, portanto para cada texto diremos qual o capítulo do livro "Administração" que estamos abordando.

Abraços a todos e divirtam-se.

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